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É o rap, o poema, a rua, a profecia, a arte em toda sua vida.
Um poema antigo escrito por um profeta sem talento dizia que a arte moderna viria para aguçar a vaidade dos mais lunáticos. Seria ali onde perderíamos de vista a linha entre a poesia e o objeto, onde a linguagem do poeta seria a arte toda e tudo que se pode produzir sendo potente e curioso brotaria de arvores floridas.
Bartolomeu é um jovem artista desta geração e profecia. Entre as flores, rimas, objetos e performances, se perdeu (ou se encontrou) o poeta nascido em uma periferia da cidade de Mauá nos anos 90. Hoje residente de São José dos Campos, no interior de São Paulo, Bartolomeu se expõe sempre que pode. Em todas as linguagens que conhece, compreendendo neste ato sua plena função enquanto artista:
Se expor e ser sincero.
Em um mundo moderno, que se divide entre o virtual e o físico, o filtro e a foto, o falso e o quase real, o único caminho possível para a justa emoção é falar a verdade, ser o ponto seguro daqueles que sentem a necessidade de se expor e mostrar-se aos avessos em vida.
Assim caminha Bartolomeu com sua arte. Em direção ao nada, ao desconhecido, ao novo, ao não desejo pela expetativa, ao imperfeito e tudo aquilo que o faz sentir vivo e presente. E assim caminhará até o fim de seus dias, quando sua obra será tão extensa quanto se pode contar em capítulos ou likes.
O convite é este: Acompanhe.