Da zona norte de São Paulo, Emicida começou a se destacar em 2006, nas batalhas de freestyle, tornando-se um fenômeno na internet. Em sua primeira mixtape, Pra Quem Já Mordeu um Cachorro por Comida Até que Eu Cheguei Longe (2009), Emicida conquistou os principais festivais do Brasil e do mundo. De lá pra cá, foram muitos sucessos que marcaram gerações e fizeram com que o rapper paulista ganhasse notoriedade para além do nicho do rap.
Em 2019, Emicida conseguiu olhar para trás com êxito, tendo o entendimento de tudo o que foi feito até aqui: um experimento social que ainda está em construção, o que resultou no projeto de estúdio AmarElo (2019). O álbum esteve nas principais listas de melhores discos do ano, e fez história - novamente - ao fazer o show de estreia no Theatro Municipal de São Paulo. Em 2020, o experimento continuou, trazendo novas perspectivas para a sociedade através de podcasts e do documentário AmarElo - É Tudo Pra Ontem, da Netflix.
Após o lançamento da Tour A Gira Final (2024), para celebrar a despedida de AmarElo dos palcos, Emicida retorna com o single “Acabou, mas tem...” (2024). O encerramento de um ciclo que deixou sua marca na música brasileira, mas que dá continuidade a expressão artística que cada vez mais ganha identidade pelas mãos do cantor, o Neosamba.